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ULTRASSOM OBSTÉTRICO DO 1º TRIMESTRE

Exame realizado por via transvaginal, preferencialmente com a bexiga vazia.

Feito geralmente entre 6 e 10 semanas de gestação, tem como objetivo verificar se a gestação está dentro do útero, determinar o número de fetos, a corionicidade no caso das gestações gemelares e a evolução inicial da gravidez. Este exame também é indicado para as pacientes grávidas com queixa de dor ou sangramento vaginal e não prejudica a evolução da gravidez.

 

ULTRASSOM OBSTÉTRICO DO 2º E 3º TRIMESTRE

O ultrassom obstétrico do segundo e terceiro trimestre avalia o crescimento e desenvolvimento fetal e identifica algumas malformações.

Com esse exame é possível obter informações importantes como idade gestacional, aspectos da placenta, sexo, posição fetal e vitalidade.

Avaliação da quantidade de líquido amniótico, movimentos respiratórios, movimentação fetal e tônus fetal.

ULTRASSOM MORFOLÓGICO DO 1º TRIMESTRE

Este exame é realizado entre 11 semanas e 13 semanas e 6 dias, mais precisamente quando o bebê estiver medindo entre 45mm e 84mm de comprimento da cabeça à nádega. O exame pode ser realizado por via abdominal, mas algumas vezes pode ser complementado pela via transvaginal, que permite imagens de maior qualidade.

Esse exame tem a finalidade de avaliar um marcador ultrassonográfico importante que é a medida da translucência nucal. A translucência nucal será utilizada como principal indicador para dizer se o bebê tem um risco alto, intermediário ou baixo para ter alguma síndrome genética.

Além da translucência nucal, outros marcadores como o osso nasal, a presença de regurgitação patológica da valva tricúspide e alteração no fluxo do ducto venoso são marcadores para pesquisa de síndromes e/ou cardiopatia.

O fluxo das artérias uterinas também é avaliado para fazer o rastreamento de pré-eclâmpsia.

Os objetivos do exame são:

✅Datar a gestação com precisão. Isto é particularmente importante para aquelas pacientes que não lembram com exatidão a data da sua última menstruação, para as que têm ciclos menstruais irregulares e para as que conceberam durante a amamentação ou logo após interromper o uso de pílulas anticoncepcionais.

✅Avaliar o risco para Síndrome de Down e outras anomalias cromossômicas, bem como de risco de cardiopatia congênita.

✅Diagnosticar casos de gestação múltipla (gemelaridade). O exame de ultrassom pode determinar se ambos os bebês estão se desenvolvendo normalmente e também se eles dividem a mesma placenta o que pode levar a alguns problemas durante a gestação.

✅Diagnosticar algumas anomalias graves que podem ser identificadas já nessa fase.

Por meio da história clínica, exames bioquímicos, exame físico materno, avaliação do Doppler das Artérias Uterinas e o cruzamento dessas informações com software licenciado, é possível identificar 90% das gestantes que terão Pré-Eclâmpsia Precoce e possibilitar o tratamento preventivo, o que pode reduzir o risco da apresentação grave dessa doença pela metade.

✅A única maneira de saber com absoluta certeza se o feto tem uma anomalia cromossômica é realizando um teste invasivo, como a amniocentese ou a biópsia de vilosidade coriônica. Entretanto estes testes invasivos têm um risco de perda da gestação de cerca de 1%.

Cabe ao casal a decisão de realizar ou não um teste invasivo para ter certeza se o bebê tem alguma alteração cromossômica. Em linhas gerais a recomendação atual é que os testes invasivos sejam realizados para as pacientes que possuem o risco individualizado maior que 1 em 300.

A maneira mais precisa de estimar o risco de ter um feto com Síndrome de Down é realizada associando informações sobre:

  • Idade materna;
  • Medida da Translucência Nucal (quantidade de fluido acumulado na nuca do feto);
  • Presença ou ausência do Osso Nasal;
  • Frequência cardíaca fetal;
  • Fluxo sanguíneo através da válvula tricúspide;
  • Fluxo sanguíneo através do ducto venoso;
  • Presença de outras anomalias anatômicas;
  • Dosagem de 2 hormônios na circulação materna (fração livre de β-hCG e PAPP-A).

ULTRASSOM MORFOLÓGICO DO 2ºTRIMESTRE

O exame morfológico de segundo trimestre deve ser realizado, prioritariamente, entre 20 e 24 semanas de gestação por ser a melhor época para visualizar com o ultrassom a morfologia fetal. O ultrassom morfológico é um exame de rotina em todas as gestações, no qual é feita uma avaliação detalhada sobre a anatomia fetal. Mesmo considerando as limitações técnicas inerentes ao ultrassom, a sensibilidade do ultrassom morfológico para detecção de malformações fetais é de aproximadamente 85%.

É o exame de escolha para o acompanhamento de malformações já diagnosticadas em qualquer fase da gestação. Devido a sua importância, deve ser realizado por profissional habilitado em Medicina Fetal, o que permite que a maioria das malformações possa ser vista já nesta época.

Em associação com este exame, de acordo com a solicitação de seu obstetra, também podemos realizar:

-Avaliação do Colo Uterino para predição de Risco de Parto Prematuro (via transvaginal).

-Avaliação das Artérias Uterinas para Risco de Pré-Eclâmpsia (Dopplerfluxometria).

DOPPLERFLUXOMETRIA OBSTÉTRICA

A Dopplerfluxometria obstétrica consiste no estudo da circulação através da mensuração dos fluxos em alguns vasos importantes para a gestação: as artérias uterinas (compartimento materno), artérias umbilicais (compartimento placentário), artéria cerebral média e quando necessário o fluxo do Ducto venoso (compartimento fetal).

Quando realizado na época dos ultrassons morfológicos do primeiro e segundo trimestres, o doppler possibilita o rastreamento de risco para a gestante desenvolver Pré-eclâmpsia (doença hipertensiva da gestação) e Restrição de crescimento fetal nas suas formas mais graves. É o exame indicado principalmente nos casos das gestantes com doença hipertensiva, trombofilias ou outros fatores que aumentam o risco para insuficiência placentária. No terceiro trimestre, também tem indicação no acompanhamento do bem-estar fetal nas Restrições de Crescimento tardio, oligodrâmnio (líquido amniótico reduzido) e avaliação da vitalidade fetal, pois permite diagnosticar precocemente sinais de sofrimento fetal por hipóxia, auxiliando o obstetra a tomar a conduta mais adequada para cada caso.

O estudo Dopplervelocimétrico é fundamental no seguimento das doenças que causam anemia fetal, como algumas infecções e a eritroblastose fetal (isoimunização Rh).

Sendo uma ferramenta importante, principalmente nos casos de prematuridade extrema, por definir o melhor momento da interrupção da gravidez.

PERFIL BIOFÍSICO FETAL

O Perfil Biofísico Fetal (PBF) é um exame ultrassonográfico solicitado pelo obstetra geralmente no terceiro trimestre de gravidez (a partir de 34 semanas). O exame nos permite avaliar o bem-estar do bebê, relacionado à oxigenação do sistema nervoso central do feto.

São avaliados alguns parâmetros como volume do líquido amniótico, movimento respiratório fetal, movimento fetal e tônus fetal associado à reatividade da frequência cardíaca fetal na Cardiotocografia. Para cada variável analisada do PBF atribuímos notas que no final auxiliarão no diagnóstico precoce de sofrimento fetal.

Este exame é indicado em casos específicos, principalmente nas gestações de alto risco que cursam com diabetes gestacional ou pré-eclâmpsia.

ULTRASSONOGRAFIA em 3D/4D

A ultrassonografia em 3D ou 4D é um dos exames mais desejados pelas mamães. Ele permite que as imagens do ultrassom, tradicionalmente bidimensionais, sejam apresentadas num formato tridimensional, de mais fácil compreensão pelos pais.

Na PROMATER dispomos de equipamentos de última geração com a tecnologia 3D e 4D.

Além do seu uso em obstetrícia, o exame 3D/4D também pode ser utilizado em ginecologia, especialmente nos casos aonde suspeitamos de malformações uterinas.

Ultrassonografia transvaginal

O ultrassom transvaginal é um exame de imagem não invasivo, capaz de avaliar o canal vaginal, colo do útero, útero, e os ovários da paciente.

É indicado para mulheres que já iniciaram a vida sexual e dura em média 30 minutos.

As imagens fornecidas pelo exame são de extrema qualidade, o que possibilita observar irregularidades presentes nesses órgãos.

A avaliação ultrassonográfica serve para diagnosticar patologias uterinas e ovarianas, infecções, gestações iniciais e gestação ectópica assim como cânceres, que podem se tornar casos graves se não diagnosticados previamente.

Já durante a gravidez, o exame pode identificar sinais de aborto, acompanhar os batimentos cardíacos do feto, examinar a saúde da placenta e identificar irregularidades na vagina.

ULTRASSOM TRANSVAGINAL PARA MONITORAMENTO FOLICULAR

Exame para avaliação da pelve através do canal vaginal, tendo como objetivo o acompanhamento das alterações ovarianas e uterinas relacionadas à ovulação, de forma a avaliar a ocorrência ou não da ovulação, assim como o período em que a mesma ocorrerá. Não é necessário preparo. A bexiga deve estar vazia.

A ultrassonografia para monitoramento folicular está indicada principalmente para as pacientes que utilizam medicamentos para estimular ovulação ou mesmo para aumentar as chances de gestação em ciclos sem indutores.

Os principais objetivos para realizar um monitoramento folicular é:

Avaliar a reserva ovariana;

Controlar o crescimento folicular;

Controlar a dose efetiva de gonadotrofina prescrita pelo especialista;

Determinar o dia exato da administração de hormônio gonadotrófico coriônico (HCG);

Evitar o desenvolvimento da Síndrome da hiperestimulação ovariana (SHO).

Sendo assim, oportuniza prever os dias mais adequados para ter relações sexuais com a finalidade de engravidar.

Em um ciclo de 28 a 30 dias, a primeira avaliação dever ser feita entre o segundo e quinto dia do ciclo para avaliar a reserva folicular e depois de 5 a 7 dias, entre o 8º e 10º dia, para avaliarmos o crescimento folicular.

Existe uma diferença de crescimento entre os ciclos naturais e induzidos.

Os folículos crescem em média 2mm por dia. O endométrio aumenta 1 a 2mm/dia e sua espessura ideal no dia da ovulação situa-se entre 7 e 15mm para que ocorra a nidação (fixação do óvulo fecundado no útero).

Nem todos os folículos produzem óvulo e geralmente apenas um rompe e os demais regridem ou são eliminados.

Quando o folículo rompe há a formação do corpo lúteo – ”cicatriz” no ovário – o qual surge logo após a ovulação permanecendo até a próxima menstruação, ou a formação da placenta, entre 12 e 13 semanas de gestação. Ele produz a progesterona, o principal hormônio mantenedor da gravidez.

Em cada ciclo, a probabilidade de um casal fértil engravidar é de 20%, ou seja, há 1 chance em 5 e é teoricamente considerado infértil o casal que não obtém êxito decorrido 1 ano de relações sexuais (mínimo de 3 vezes semanais) sem método de anticoncepção. Nesses casos se propõe investigação, diagnóstico e a escolha do melhor tratamento.

ULTRASSOM DAS MAMAS

Ultrassom é um exame que proporciona imagens da estrutura interna dos órgãos, e nesse caso, das mamas, tendo como objetivo:

-Detectar lesões da mama;

-Distinguir cistos de nódulos sólidos;

-Verificar o estado de próteses mamárias;

-Promover mais informações sobre os nódulos;

-Avaliar a estrutura glandular e possíveis distúrbios e infecções.

Existem dois exames conhecidos para obter imagens das mamas, que são a mamografia e o ultrassom de mama.

A mamografia é o principal exame feito para detecção de câncer nas mamas, e caso o exame não seja conclusivo há o pedido de uma ultrassonografia para complementação diagnóstica.

Dentre as muitas diferenças entre os dois exames:

O ultrassom não utiliza radiação e por isso apresenta menor risco para gestantes. Todavia, as imagens das duas metodologias são complementares, não sendo indicada a substituição de um exame pelo outro.

É recomendado realizar o exame anualmente, porém, a periodicidade pode variar de acordo com cada caso.

As imagens da ultrassonografia podem auxiliar na detecção do câncer de mama especialmente em pacientes jovens ou adicionar informações sobre lesões inconclusivas.

Não há um período específico para fazer o exame, apenas é recomendado que as mulheres esperem o período menstrual acabar para fazê-lo.

O ultrassom pode revelar resultados que são
categorizados de 0 a 6:

Categoria 0: O exame foi inconclusivo, sendo necessário a realização de outro exame.

Categoria 1: O exame teve resultado negativo.

Categoria 2: O exame revelou alterações benignas.

Categoria 3: O exame revelou que foram encontradas alterações que provavelmente são benignas, que devem ter um acompanhamento, e a repetição do exame, após 6 meses.

Categoria 4: O exame revelou que foram encontrados nódulos benignos suspeitos, sendo recomendado realizar biópsia e refazer o exame.

Categoria 5: O exame revelou que foram encontradas graves alterações, podendo ser nódulos malignos, sendo necessário realizar biópsia.

Categoria 6: O exame confirmou um nódulo maligno, confirmando o câncer de mama.

ULTRASSOM TRANSVAGINAL COM PREPARO INTESTINAL PARA PESQUISA DE ENDOMETRIOSE PROFUNDA

O ultrassom transvaginal com preparo intestinal é um exame realizado para o diagnóstico e estadiamento da endometriose.

Diversas publicações científicas têm demonstrado que a ultrassonografia com preparo intestinal deve ser o exame inicial na mulher com suspeita de endometriose, com uma capacidade diagnóstica (sensibilidade) entre 95 e 100%.

Atualmente existem duas ferramentas que possibilitam o mapeamento dos focos e estadiamento pré-operatório da endometriose profunda.

 

Os locais de maior acometimento são:

-Região retrocervical (torus uterino e ligamento uterossacrais);

-Região do retossigmoide;

-Vagina;

-Bexiga.

 

O exame é realizado tanto pela via transvaginal, quanto pela via abdominal. Na Promater Passos o exame sempre é realizado pelas duas vias.

A parte do exame realizado pela via transvaginal consegue detectar as lesões de endometriose mais comuns, como as localizadas na região retrocervical, intestino grosso, vagina e bexiga.

A abordagem abdominal detecta lesões de endometriose em locais menos comuns, mas não por isso menos importantes, como as lesões no diafragma, ceco, apêndice, parede abdominal (cicatriz da cesárea), região umbilical e sigmoide alto.

No momento da realização do exame é sempre importante trazer os exames anteriores (exames ultrassonográficos anteriores, ressonância magnética e CA 125).

COLPOSCOPIA

A colposcopia é um exame complementar que permite a análise do colo do útero, a vagina e a vulva de forma ampliada e detalhada, através de um aparelho chamado colposcópio. Essa avaliação acontece com o uso de lentes de aumento utilizadas no processo. É um exame que, em geral, é realizado junto com a coleta da colpocitologia oncótica.

Esse exame é capaz de analisar os tecidos desses órgãos e diagnosticar lesões benignas (inflamações), pré-malignas que antecedem o câncer e lesões malignas.

Também podem ser identificadas doenças como: inflamação do colo uterino, pólipos benignos, sangramentos e verrugas genitais no colo do útero (geralmente causadas pelo vírus do HPV).

Caso sejam identificadas lesões, biópsias podem ser realizadas durante o exame.

ECOCARDIOGRAFIA FETAL 

Um dos grandes objetivos do diagnóstico pré-natal é a detecção das cardiopatias graves, cujo prognóstico depende, na maior parte das vezes, do planejamento do parto em centro de referência especializado.

Embora a ecocardiografia fetal, tradicionalmente indicada para gestantes de alto risco, seja bastante acurada, a maioria dos recém-nascidos cardiopatas ainda nasce sem diagnóstico em todas as partes do mundo. Isto porque muitos casos de cardiopatias congênitas ocorrem em grupos de baixo risco e não são detectados pelo rastreamento no momento do ultrassonografia.

As cardiopatias congênitas são as malformações mais frequentemente relacionadas com a morbimortalidade na infância, principalmente no período neonatal.

O melhor momento para a realização da ecocardiografia fetal é entre 18 e 28 semanas, mas pode ser feito o rastreamento precoce a partir de 12 semanas no momento do USG morfológico do primeiro trimestre.

A avaliação é feita analisando o feto por etapas,
de maneira sistemática onde iremos avaliar principalmente:

Etapa 1- 1o Andar: Avaliação do abdômen fetal para  determinar o Situs Cardiovisceral.

Etapa 2 – 2o Andar: Projeção de Quatro Câmaras.

Etapa 3 – 3o Andar: Via de Saída do Ventrículo Esquerdo.

Etapa 4 – 4o Andar: Via de Saída do Ventrículo Direito.

Etapa 5 – 5o Andar: Projeção dos três vasos.

Etapa 6 – 6o Andar: Projeção dos três vasos e traqueia.

 A avaliação das estruturas cardíacas como as câmaras cardíacas, via de saída dos grandes vasos da base, conexões átrio-ventriculares, ventrículo-arteriais e veno-atriais é feita justamente com o uso do recurso do Doppler onde iremos identificar o fluxo do sangue pelas estruturas cardíacas para diagnóstico de possíveis insuficiências valvares, comunicações patológicas entre as cavidades e alterações nos calibres dos vasos cardíacos.

Além disso, é possível identificar outros detalhes do funcionamento cardíaco, como a movimentação e fluxo sanguíneo.

Nesta fase, é possível visualizar melhor as alterações estruturais ou funcionais do coração do bebê.

Nesse exame, a gestante deita-se numa maca e é passado um gel em sua barriga, que será espalhado durante a observação.

São indicações de ecocardiografia fetal:

 

✅Diabetes melito materno pré-gestacional

✅Diabetes melito materno diagnosticado no primeiro trimestre

✅Fenilcetonúria materna de difícil controle

✅Anticorpos maternos anti-RO e anti-LA (SSA/SSB)

✅Ingestão materna de medicações

✅Rubéola materna no primeiro trimestre

✅Infecção materna com suspeita de miocardite fetal

✅Gestação por reprodução assistida

✅Cardiopatia congênita em parente de primeiro grau (mãe, pai ou irmão portador)

✅Herança mendeliana associada à CC em parente de primeiro ou segundo graus

✅Uso de medicamentos que inibem a IECA

✅Uso de acido retinoico

✅Anti-inflamatórios não hormonais no terceiro trimestre                                  

✅Suspeita de Cardiopatia congênita pelo ultrassom obstétrico/morfológico

✅Suspeita de anomalia extracardíaca pelo ultrassom obstétrico/morfológico

✅Cariótipo fetal anormal

✅Ritmo cardíaco fetal irregular, bradicardia ou taquicardia

✅Translucência nucal aumentada > 95% (≥ 3 mm)

✅Gestação gemelar monocoriônica

✅Hidropisia fetal ou derrames

       ✳️Risco absoluto entre 1 e 2%

✅Ingestão materna de medicações

✅Cardiopatia congênita em parente de segundo grau

✅Anormalidade fetal do cordão umbilical ou da placenta

✅ Anomalia venosa intra-abdominal fetal

✅Diabetes melito materno gestacional com HbA1c < 6%

✅Ingestão materna de medicações:

          Anticonvulsivantes

          Lítio

          Vitamina A

          Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (somente paroxetina)

          Anti-inflamatórios não hormonais em primeiro e segundo trimestre

         ️Risco absoluto ≤ 1%

✅Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (todos exceto paroxetina)

✅Agonistas da vitamina K (varfarina)

✅Infecção materna diferente da rubéola com apenas soroconversão

✅CC isolada em algum parente distante (sem ser de primeiro ou segundo graus)

NEUROSSONOGRAFIA FETAL

A NEUROSSONOGRAFIA fetal é um exame detalhado do sistema nervoso central do feto que deve ser realizado todas as vezes que se suspeita uma anomalia cerebral fetal.

Nos últimos anos, observa-se cada vez mais um aprimoramento da área de imagiologia cerebral fetal, devido à aquisição cada vez maior do conhecimento e aprimoramento das técnicas de neurossonografia e ressonância magnética do cérebro fetal.

Atualmente é muito importante se chegar a um diagnóstico cada vez mais preciso das patologias neurológicas fetais para que haja um aconselhamento adequado dos familiares.

A diferença entre o ultrassom e a neurossonografia é que esta analisa outras estruturas, além das habitualmente observadas na ultrassonografia de segundo e terceiro trimestres. Pelo exame morfológico, o cérebro fetal fica bem acessível e sua avaliação se compõe de três cortes, o transventricular, o transtalâmico e o transcerebelar, por meio dos quais o médico examina cornos frontais, átrios, cavum do septo pelúcido, plexos coroides, tálamo, giro hipocampal, cerebelo, verme cerebelar e cisterna magna.

O exame neurossonográfico tem o acréscimo dos planos sagital, parassagital e coronal (transfrontal, transcaudado, transtalâmico e transcerebelar), o que possibilita estudar, com maior riqueza de detalhes, estruturas como fissura inter-hemisférica, lobo anterior, joelho do corpo caloso, cavum do septo pelúcido, cornos frontais, núcleo caudado, tálamo, fissura de Sylvius, corpo caloso, artéria pericalossal, fissura hipocampal, verme e hemisférios cerebelares, tenda cerebelar, tronco cerebral, IV ventrículo, cisterna magna e coluna fetal. Assim, o exame ajuda a esclarecer dúvidas diagnósticas sobre malformações cerebrais fetais, auxiliando o obstetra no aconselhamento sobre o desenvolvimento pós-natal e na conduta pré-natal.

A neurossonografia fetal está indicada para gestações com risco de malformação cerebral fetal e nos casos suspeitos ou com presença de malformação no exame ultrassonográfico. O exame pode ser realizado pelas vias abdominal e transvaginal entre 26 e 36 semanas, muito embora o período ideal para avaliação seja entre 28 e 34 semanas, quando o cérebro fetal se encontra desenvolvido o suficiente para permitir uma melhor avaliação das estruturas e também em posição adequada para obtenção dos cortes ultrassonográficos necessários.