Conheça a Obstetrícia

A obstetrícia é o ramo da medicina que estuda a reprodução na mulher. Investiga a gestação, o parto e o pós-parto nos seus aspectos fisiológicos e patológicos. A obstetrícia utiliza um conjunto de técnicas e conhecimentos no cuidado de gestantes, parturientes, recém-nascidos e seus familiares. O objetivo é garantir a normalidade no nascimento das crianças e a qualidade de vida da mulher. Obstetrizes atendem às gestantes e, depois, às mães e aos recém-nascidos, durante o período neonatal – os primeiros 28 dias de vida. Atuam em postos e unidades básicas de saúde, hospitais, maternidades, casas de parto e clínicas, tanto do setor privado como do público. Estes profissionais estão habilitados a realizar parto normal com uma equipe médica ou mesmo sozinhos. O obstetra é o médico especialista que cuida do desenvolvimento do feto, além de prestar assistência à mulher nos períodos da gravidez e pós-parto (puerpério). No entanto, existem outros profissionais habilitados no cuidado ao ciclo gravídico puerperal do parto normal: Enfermeiros Obstetras e Obstetra/Obstetriz. A diferença entre Ginecologista e Obstetra Primeiro, vamos entender a diferença da obstetrícia para a ginecologia. A obstetrícia é o ramo da medicina que trata da reprodução feminina. Como dito anteriormente, investiga a gestação, o parto e a fase pós parto, que é chamada clinicamente de puerpério. O termo “obstetrícia” vem da palavra latina “obstetrix”, que é derivada do verbo “obstare” (ficar ao lado), ou seja, aquele que auxilia na hora do parto. O obstetra é o profissional de obstetrícia, ou seja, médico que estuda a reprodução da mulher e acompanha sua paciente durante a gestação, parto e pós-parto nos seus aspectos fisiológicos e patológicos. Este profissional é especialista em cuidar do desenvolvimento do feto e dar assistência à mulher no período da gravidez, sendo o responsável pelo pré-natal da gestante. Em se tratando de gestação, ele é o profissional mais conhecido e lembrado. O ginecologista também pode ser obstetra, o que permite que nesses casos o médico que acompanhava a mulher antes da gestação possa também ser o seu médico durante e após a gravidez. Para ser obstetra é necessário possuir diploma de curso superior em Medicina e especialização (equivalente a pós-graduação), e residência na área de Ginecologia e Obstetrícia. O que o ginecologista faz A ginecologia é a especialidade médica que trata de doenças do sistema reprodutor feminino. Quase todos ginecologistas atualmente são também obstetras. O médico ginecologista também é preparado para diagnosticar outras doenças que não tem exatamente a ver com o seu ramo de atuação, como as do aparelho digestivo, coração, osteoporose, problemas endócrinos, etc., e por isso é considerado como um “clínico geral” da mulher. O ginecologista é um médico de muita confiança para sua paciente, pois trata de assuntos muito íntimos da mulher. A visita ao médico ginecologista deve ser feita anualmente caso a mulher esteja se sentindo bem e não tenha nenhum problema ginecológico de saúde previamente diagnosticado, ou no período determinado pelo médico caso ela esteja com alguma enfermidade que deva ser acompanhada pelo profissional. https://poupafarma.com.br/conheca-a-obstetricia/

O que perguntar na primeira consulta ao ginecologista

O ginecologista é o médico especialista na saúde feminina, especialmente nos órgãos do aparelho reprodutor. Por isso, esse profissional deve acompanhar a vida da mulher desde a puberdade. A primeira consulta com ginecologista geralmente acontece logo depois da primeira menstruação, entre 11 e 15 anos. Apesar disso, o ideal seria que esse especialista fosse visitado em uma fase anterior, quando os primeiros sinais da puberdade são observados, por volta dos 8 ou 9 anos. Além disso, seja por desconhecimento ou medo, existem muitos casos de mulheres adultas e que já iniciaram sua vida sexual, mas nunca se consultaram com esse profissional. Nas duas situações, é comum que a paciente se sinta envergonhada e insegura por não saber o que esperar. Pensando nisso, nós preparamos este guia para você se informar e se tranquilizar sobre a consulta. O que o ginecologista faz na primeira consulta? As etapas da primeira consulta dependem da idade da paciente, se ela está se sentindo à vontade e se já houve início da vida sexual. Dessa forma, o que o ginecologista faz na primeira consulta não será igual para todas as mulheres. Veja o que esperar da visita a esse especialista em cada fase: 1. Como é a primeira consulta com ginecologista para pré-adolescentes ou adolescentes Quando a primeira consulta com ginecologista acontece na puberdade ou na adolescência, os principais objetivos costumam ser a orientação da menina sobre o funcionamento do seu próprio corpo e a criação de vínculo entre o médico e a paciente. Em geral, a mãe costuma entrar junto com a menina para transmitir segurança e pode responder a algumas perguntas feitas pelo médico sobre o histórico de saúde de sua filha e doenças na família. Se a menina estiver à vontade, o ginecologista pode solicitar que a mãe deixe o consultório em um segundo momento para que sejam tratadas questões sobre sexualidade sem causar constrangimento. O médico então vai perguntar o que a menina sentiu durante a menstruação, se ela teve cólicas, se as mamas ficaram mais sensíveis ou se ela observou mudanças de humor. Além disso, o ginecologista vai orientar a paciente sobre higiene íntima, ciclo menstrual, mudanças físicas e psicológicas na adolescência, início da vida sexual e prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce. Este também é o momento em que a adolescente pode tirar suas dúvidas (veja uma lista de perguntas para o ginecologista mais abaixo). Não é preciso ter vergonha de fazer uma “pergunta boba” nem “muito avançada”, pois é natural que as pacientes tenham tido diferentes níveis de contato com informações sobre sexualidade. É muito importante que a menina saiba que nada do que for conversado com o ginecologista será revelado à sua mãe ou acompanhante. A consulta médica é totalmente sigilosa. Exames ginecológicos em pré-adolescentes ou adolescentes Se a menina estiver muito envergonhada ou nervosa, o ginecologista pode apenas verificar a altura e o peso da paciente nesta primeira consulta, deixando os exames ginecológicos para as próximas oportunidades. Caso seja possível realizar esses exames, eles serão feitos sempre na presença de uma enfermeira ou da mãe, conforme o desejo da paciente. Nessa ocasião, será feito o exame das mamas e do abdômen por meio de apalpação e a avaliação da parte externa da região genital. 2. Como é a primeira consulta com ginecologista para mulheres jovens e adultas Se você não teve oportunidade de ir ao ginecologista na adolescência, a primeira coisa a saber é que você não precisa ter vergonha de fazer isso agora. O importante é iniciar o acompanhamento da sua saúde reprodutiva o quanto antes. A primeira consulta de uma mulher jovem ou adulta começa com uma série de perguntas do médico para entender os motivos que a trazem ao consultório e para conhecer seu histórico. Ele pode perguntar sobre seu estilo de vida (alimentação, prática de exercícios físicos, tabagismo etc.), doenças anteriores e problemas de saúde frequentes na família. Nesse momento, é essencial informar que essa é sua primeira consulta com ginecologista para que o profissional possa fazer todas as orientações necessárias em relação à saúde reprodutiva. O médico também fará perguntas sobre seu ciclo menstrual, se você já teve relações íntimas, se você tem vida sexual ativa, se você tem um parceiro fixo etc. Não é preciso se sentir constrangida, pois o ginecologista precisa de todas essas informações para saber como orientá-la e quais exames devem ser feitos. A qualquer momento, você pode fazer perguntas para o ginecologista. Aproveite a consulta para esclarecer dúvidas sobre saúde em geral, menstruação, métodos contraceptivos, vida sexual, gestação e prevenção contra DSTs, entre outras. Exames ginecológicos em mulheres jovens e adultas Assim como acontece com as adolescentes, os exames ginecológicos só serão feitos se você estiver se sentindo à vontade e consentir em realizá-los. Caso a paciente esteja muito nervosa ou constrangida, o médico pode apenas solicitar os exames de rotina na primeira consulta e deixar os demais para o retorno. Vale lembrar que exames que requerem a inserção de dedos ou instrumentos na vagina são realizados apenas em mulheres que já iniciam a vida sexual. Em geral, os exames ginecológicos feitos no consultório são toque vaginal, exame especular, exame clínico (apalpação) das mamas e exame preventivo ou Papanicolau. O médico também pode solicitar outros exames: exames de sangue, exame de urina, exames de DSTs, mamografia e ultrassom pélvica ou transvaginal, entre outros. O que perguntar na primeira consulta ao ginecologista? Você pode fazer qualquer pergunta em relação à saúde em geral, saúde feminina, funcionamento do corpo, menstruação, vida sexual, reprodução, métodos anticoncepcionais, prevenção contra DSTs etc. Confira nossa lista de sugestões de perguntas para fazer na sua primeira consulta com o ginecologista: Menstruação Quando eu vou menstruar? Como funciona a menstruação? Como fazer a higiene durante a menstruação? Mulheres virgens podem usar absorvente interno? O sangue da menstruação transmite doenças? Meu fluxo menstrual é normal? Posso ter relações sexuais menstruada? Posso engravidar durante a menstruação? Como aliviar as cólicas menstruais? Como lidar com as mudanças de humor antes da menstruação? Virgindade O que é hímen? Andar de bicicleta… Continuar lendo O que perguntar na primeira consulta ao ginecologista

Procedimentos Diagnósticos – Medicina Fetal

Ultrassonografia morfológica do primeiro trimestreSeu principal objetivo é o rastreamento de anomalias genéticas. O exame pode ser realizado entre 11ª e 14ª semanas, preferencialmente entre 12ª e 13ª semanas de gestação e inclui o estudo da anatomia fetal, a medida da translucência nucal, a avaliação da presença do osso nasal e do fluxo de sangue através do ducto venoso. A sensibilidade para detecção da síndrome de Down é de aproximadamente 90%. Com o recente avanço dos equipamentos de ultrassonografia, aproximadamente 60% das malformações fetais podem ser detectadas nesta fase.Ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre + perfil bioquímico maternoA avaliação conjunta do ultrassom morfológico do primeiro trimestre com o perfil bioquímico materno tem como objetivo melhorar a sensibilidade na detecção de anomalias genéticas. No caso da síndrome de Down, essa sensibilidade é elevada de 90% para 95%. O perfil bioquímico materno consiste na análise de dois exames colhidos no sangue da mãe: a proteína plasmática A, associada à gestação (PAPP-A), e a fração livre do BetaHCG (freeBetaHCG).Ultrassonografia obstétricaSeu objetivo é avaliar o crescimento do feto a partir do seu peso. Dispomos de um software capaz de traçar um gráfico para acompanhamento do crescimento fetal, avaliando cada um dos parâmetros medidos isoladamente ao longo de toda a gestação. Este exame é realizado em qualquer época da gestação e inclui algumas medidas do feto, avaliação da placenta e da quantidade de líquido amniótico. É um recurso particularmente importante quando o crescimento fetal está comprometido, pois permite pesquisar as possíveis causas de restrição do crescimento.Ultrassonografia tridimensional (3D) e em tempo real (4D)Fornece detalhes para caracterização de anomalias fetais e permite um melhor entendimento do exame de ultrassonografia pelos pais. O ultrassom 4D utiliza um recurso técnico que permite associar o movimento à imagem tridimensional (3D); ou seja, o 3D seria uma foto e o 4D, um filme. Esse recurso costuma ser utilizado em todos os nossos exames a partir da 10ª e até a 32ª / 34ª semana de gestação. O ultrassom 3D deve ser realizado idealmente entre 28ª e 32ª semanas de gestação, para melhor visualização da face fetal.Ressaltamos que, dependendo da posição do feto e da quantidade de líquido amniótico, a foto da face fetal (o “rostinho do bebê”) pode não ser obtida.Ultrassonografia morfológica do segundo trimestreO exame é realizado a partir de 18 semanas de gestação (idealmente entre 22ª e 24ª semanas) e inclui o estudo detalhado da anatomia, do crescimento e de marcadores de risco fetal (características da anatomia fetal que indicam maior risco de o bebê ser portador de anomalia genética). Nesta fase, é possível identificar aproximadamente 80% das anormalidades fetais.Em conjunto com este ultra-som, podem ser realizadas as seguintes avaliações:Avaliação do comprimento do colo uterinoIdentifica mulheres com maior risco de trabalho de parto prematuro extremo (menos de 32ª semanas de gestação) por meio da medida do comprimento do colo do útero, por via transvaginal. É realizado entre 22ª e 24ª semanas de gestação em conjunto com o ultrassom morfológico.Dopplervelocimetria das artérias uterinasIdentifica mulheres com maior risco de desenvolver hipertensão arterial ou restrição do crescimento fetal por meio da medida do fluxo de sangue que passa pelas artérias que irrigam o útero/placenta. Este exame é habitualmente realizado pelo abdome da mãe. A mensuração do comprimento do colo do útero pode ser iniciada pela via transvaginal.Dopplervelocimetria obstétricaAvalia a vitalidade fetal por meio da análise do fluxo de sangue nas artérias uterinas, umbilicais, cerebral média e ducto venoso (quando necessário). Em fetos cujo crescimento está comprometido, o exame ajuda a estabelecer o melhor momento para a interrupção da gestação. Esse exame pode ser realizado durante toda a gestação.Perfil biofísico fetal​Também avalia a vitalidade fetal. O exame é realizado a partir de 28ª semanas de gestação e inclui o estudo do líquido amniótico, movimentos fetais, tônus, movimentos respiratórios e cardiotocografia (monitoração fetal).​​”Somos o Hospital Israelita Albert Einstein e cuidar de você é a nossa certeza.” https://www.einstein.br/especialidades/medicina-fetal/procedimentos/diagnosticos

MASTOLOGIA NÃO TRATA APENAS DE CÂNCER DE MAMA

O que é? ​​​​É a especialidade médica que estuda e trata as patologias que atingem as mamas. “Engloba tanto as doenças benignas quanto as malignas e que atingem não só mulheres, mas também os homens”, afirma o mastologista do Hospital 9 de Julho, Dr. Fabio Laginha. Doenças  Entre as mulheres jovens, as doenças mais frequentes que costumam ocorrer são as de caráter benigno e que se manifestam principalmente no final da adolescência e começo da vida adulta, quando o corpo começa a produzir mais hormônios. É o caso de doenças como os fibroadenomas (nódulos) e as assimetrias (quando os seios têm tamanhos diferentes). Durante o período de gravidez e amamentação, as queixas mais comuns dizem respeito a infecções, como a mastite. “Depois dos 40 anos, a patologia que predomina no atendimento de mastologia é a prevenção do câncer de mama. É uma doença que atinge principalmente as mulheres, embora possa acontecer também entre homens. Um em cada cem pacientes de câncer de mama é homem”, afirma Laginha. De acordo com o médico, entre os homens, a doença mais prevalente atendida pelo mastologista é a ginecomastia, que é o crescimento das glândulas mamárias. Equipe O Hospital 9 de Julho conta com mastologistas altamente qualificados, que trabalham de forma integrada com uma equipe multiprofissional composta por médicos oncologistas, cirurgiões plásticos, ginecologistas, oncoginecologistas entre outros. Outro diferencial é a Clínica da Mulher,local onde as pacientes podem realizar exames e consultas com profissionais de diversas especialidades.  A instituição conta ainda com o Núcleo da Endometriose e especialistas em cirurgia robótica ginecológica.